quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Cadê o Dinheiro?

 Todos nós pagamos impostos.
 Alguns são explícitos, outros são 'escondidos', mas afinal de contas, cadê o dinheiro brasileiro?
 Constata-se que uma porcentagem ridiculamente pequena de nossa população (aproximadamente 0,01%) obteve um aumento de renda equivalente a 4 vezes as rendas anteriores. Tudo isso em apenas um ano!
 Mas se essa porcentagem da população (que já era rica) obteve um aumento, isso significa que uma grande porcentagem da população empobreceu.
 Acontece que, segundo as pesquisas, 35% da população brasileira saiu da miséria. E quanto à qualidade de vida dos outros cidadãos? Será que não tem algo de errado? De onde vem esse dinheiro? Pra onde vai?
 Um incrível site chamado Impostômetro trouxe uma ideia um tanto quanto genial de nos mostrar a quantidade de impostos que pagamos. Para falar a verdade, os números são muito mais assustadores do que você pode imaginar.
 O Brasil está com um índice de impostos cobrados tão grande que chega a ser maior do que em países de primeiro mundo, como os grandes EUA.
 Se arrecadamos mais impostos em escalas tão assustadoramente maiores, deveríamos ser um país capaz de satisfazer grande parte de nossa população.
 Você está satisfeito?
 Acessando o site do Impostômetro você poderá calcular a média de impostos que você paga através das calculadoras disponíveis, sem falar que você também pode ter uma estimativa em tempo real do total de impostos arrecadados no decorrer do ano e ações que poderiam ser feitas com esse mesmo dinheiro.
 Para você ter uma pequena noção, bateremos na casa de 1 trilhão e meio este ano. A média é de R$ 561 reais por habitante ao MÊS, lembrando que o salário mínimo é de R$ 620 reais.
 O imposto está em tudo que compramos, vendemos e utilizamos. Tudo, é claro, pelo bem da população!
 Mais um vez faço a pergunta:
 - Você está satisfeito?


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terça-feira, 6 de novembro de 2012

As Ondas e as Marés

 Apesar de não ser muito comentada ou divulgada, existe uma Fonte de Energia um tanto quanto interessante em certas praias e mares do nosso planeta: A Energia Oceânica.
 Essa energia também chamada às vezes de Gravitacional (cujo nome também é usado em física para outro evento totalmente diferente) é o simples fato de aproveitarmos a energia da força dos oceanos!
 Existem, como com quase todo tipo de fonte de energia, vários usos e vários métodos que abrangem essa fonte. Antigamente, as marés eram utilizadas apenas para trafegar pelos oceanos e desvendar novas descobertas. Tudo isso, claro, com uma ajudinha dos ventos e da engenharia medieval.
 Mas atualmente existe uma forma de converter a força as águas marítimas em eletricidade!
 É realmente interessante pensar nessa fonte de energia, ainda mais por que uma pergunta não quer calar: Como se obtém essa energia?

 Vamos dividir um Oceano em 3 partes: A parte superficial (zona eufótica), onde ficam as ondas; a parte intermediária (zona disfótica), onde chamaremos de maré; e a parte funda (afótica) chamada de Reino Abissal.
 Cada uma dessas camadas se comportam de uma forma diferente, possui ambientes e eventos totalmente diferentes. Para tirar melhor proveito de cada um desses eventos distintos, foram criados 3 métodos de obtenção de energia, sendo que um deles ainda está em testes.



Energia das Ondas
  O sistema inteligente de obtenção de energia através das ondas funciona da seguinte forma:
 É construída uma espécie de abrigo com um cano na sua parte traseira onde está localizada uma turbina.
 A onda entra pela parte frontal do abrigo, empurrando o ar local em direção do tubo e, consequentemente, girando a turbina, criando energia cinética.
 Quando a onda sai do abrigo ela puxa, de lado de fora do abrigo e através do tubo, o ar para preencher novamente o local, dessa forma forçando o ar a voltar e girar mais uma vez a turbina, aproveitando o evento até o fim.
 Caso você não consiga entender direito através de explicações escrita, dê uma olhada na imagem do lado! (se precisar, clique para aumentar).



Energia das Marés
 As marés, mesmo quando olhamos por cima e não vemos movimento algum, possuem uma correnteza peculiar. O conceito de se obter energia então é simples!
 É construída uma fileira de "postes" que sobem desde o solo até fora das águas com hélices submarinas que captam a força das marés! Simples, não é?
 Mas para implantar essa energia existe um processo muito trabalhoso que envolve a criação de diques extensos desde a praia mais próxima até o local final da fileira de postes. E apesar de não atrapalhar a correnteza normal, pode causar acidentes com animais marinhos, mesmo que sejam construídas barreiras com redes ao redor do local.
 ( E também pode ser instalado na parte inferior de pontes, podendo ser um adicional interessante para as mesmas. )


O Frio das Profundezas
 Foi constatado por mergulhadores que quanto mais afundarmos no mar, maior será o frio!
 Isso é meio óbvio, uma vez visto que a água absorve radiação solar e se aquece mais pra cima e as porções mais submarinas absorvem menores quantidades. Tudo bem, mas... Como tirar proveito disso?
 Um "novo" mecanismo foi criado capaz de criar energia através dessa diferença de climas entre a superfície aquática e suas próprias profundezas! Consiste numa comprida instalação que capta a energia submersa e faz com que a mesma se choque com o calor da superfície, gerando assim energia.
 O problema é que é muito trabalhosa, apesar de ocupar pouco espaço em relação à longitude, ocupa muito espaço em relação a profundidade. Sem falar que a energia só pode ser produzida se houver uma diferença de temperatura de 38 ºF.
 Esse método em avaliação só foi instalado no Hawaii e no Japão.


 Você já tinha imaginado que energia poderia ser produzida de diversas formas num ambiente tão bonito quanto o mar? É incrível o que o homem pode fazer em junção com a natureza! Ensinamentos que eram ensinados desde os tempos das grandes navegações em países asiáticos.
 Mas, para concluir, aqui vai uma dica Geo SPOT!:
 Lembre-se que existe uma diferença importante entre a simples Energia Hidrelétrica e a Energia Oceânica/Gravitacional! (Lembre-se também que "Energia Gravitacional" também é um nome dado a um evento totalmente diferente da física!)

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por Kevin Talarico
fontes: Em Meio ao Ambiente da Física (blogspot) e ABC Da Energia.
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Um Combustível Antigo

 Mesmo com todas as energias renováveis e alternativas, nós estamos acostumados a utilizar os velhos, poluentes e não-renováveis Combustíveis Fósseis.
 Mas afinal, quem são esses "vilões" do meio ambiente?
 Num resumo geral, combustível fóssil é todo aquele combustível extraído da terra e proveniente de decomposições de seres muito antigos, daí o nome 'fóssil'. Esses materiais já foram utilizados de diversas formas e diversas vezes no decorrer da história humana. Nós da Geo SPOT! pensamos que seria interessante descrever e identificar os principais combustíveis dessa categoria e também como eles foram utilizados nos tempos mais modernos.
Carvão
Consiste em uma substância de aparência preta e rígida, semelhante a uma pedra. Entre os elementos de sua composição estão o carbono, hidrogênio e oxigênio e diversas quantidades de enxofre. Por meio da exploração mineira são extraídos as principais variedades de carvão mineral, como lenhito, antracito e hulha. Nos últimos 25 anos, a produção de carvão mineral em todo o mundo cresceu cerca de 65%. O carvão é dentre os três o recurso mais abundante, e ao mesmo tempo o mais poluente, pois produz 1,37 vezes mais dióxido de carbono do que petróleo, para igual conteúdo energético, emitindo ainda quantidades significativas de outros poluentes do ar, em especial o óxido de nitrogênio, óxido de enxofre e cinzas. Supre ainda cerca de 24% das necessidades primárias de energia mundial.

Petróleo
Formado por uma mistura complexa de hidrocarbonetos. Encontra-se impregnado em rochas porosas, em conjunto com o gás natural e à água, sendo estes locais designados jazidas de petróleo. Apesar de conhecido há muitos séculos, só recentemente seu uso como combustível consolidou-se, sendo que na década de 60 tornou-se o principal elemento combustível da indústria como um todo. As suas reservas mundiais limitam-se a alguns poucos locais em determinados países, na sua maioria localizados no hemisfério sul, sendo que o seu consumo está em sua maioria, em países da América do Norte. Seu emprego na vida moderna é bastante diverso, indo de material combustível de automóveis, aviões, navios e no aquecimento de casas e prédios, é ainda matéria-prima para plásticos, produtos químicos, fertilizantes e tecidos.

Gás Natural

O famoso gás de cozinha é mais leve que o ar, condição vantajosa em questões de aplicação de segurança, constituído em sua maioria por metano. Gás altamente inflamável disponível em reservatórios subterrâneos. Sua queima é menos poluente que a do petróleo ou a do carvão, sendo que seu aproveitamento depende de bombeamento e consequente transporte.Importante fonte de geração de energia e produção industrial, sendo que a sua forma liquefeita e comprimida é também utilizada em veículos automotivos. Sua contribuição para a demanda primária total de energia deve subir em torno de 25% até 2030.

 O carvão, dentre esses outros elementos, já foi muito bem explorado antes mesmo das modernizações! Foi utilizado como combustível para grande máquinas a vapor, como os velhos e primeiros trens.
 Mas se não haviam motores como hoje, como funcionavam essas maquinarias?

 Haviam duas espécies de motor a vapor: O de contrapressão e o de condensação.
 Motores de Contrapressão utilizavam um conceito da física muito antigo, é considerado o motor mais arcaico. O combustível (no caso o carvão) era colocado por um pequeno tubo (para máquinas pequenas) ou por uma grande comporta (para máquinas grandes) e queimado. O material iria emanar uma grande quantidade de vapor, assim então fazendo pressão nas paredes do sistema. Uma dessas paredes iria ceder sempre que a pressão alcançasse um determinado nível e sendo empurrada para frente, esse movimento fazia o sistema de engrenagens rodar e liberar mais carga para ser queimada (em caso de máquinas pequenas) ou seria necessário mais uma remessa da mesma sendo inserida manualmente (máquinas grandes).
 Não deu para entender? Tente dar uma olhadinha nesse .gif animado auto-explicativo.
 O outro conceito de motor, o de condensação, é um conceito utilizado até hoje mas sem precisar desses combustíveis fósseis. É aquele velho sistema que já estamos cansados de ver onde o material é colocado em chamas, produzindo vapor que é levado por um sistema de dutos para movimentar turbinas e assim gerando energia cinética (que pode depois ser convertida em energia elétrica).

  Certo, mas e quanto aos motores atuais que utilizam combustíveis fósseis derivados do petróleo? Como funcionam?
 Chamados de "Motores de Combustão Interna", essas maquinarias atuais possuem tantas subdivisões e tecnologia que merecem estudo aprofundados como aulas técnicas e cursos profissionais. Mas numa visão geral e leiga, é um motor que funciona a partir de uma reação termo-química que ocorre dentro do mesmo e produz energia. Cada subdivisão desses motores (ou seja, uma linhagem de motores) possui a capacidade de reagir com determinado combustível. Os primeiros automóveis possuíam motores capazes de reagir apenas com os combustíveis fósseis mais primitivos, mas hoje em dia possuímos diversas outras fontes de energia para abastecer diversos outros tipos de motores.
 Lembre-se também que esse tipo de motor não é utilizado apenas em automóveis! E muitas vezes confeccionado em escala grande para a produção de eletricidade em massa!


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pesquisas: Brunno Guttardi e Kevin Talarico
fontes: http://planetadasciencias.blogspot.com.br/2009/05/energia-fossil.html
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Energia dos Ventos

 Uma das energias mais "simples" de se compreender é a Energia Eólica.
 É uma energia limpa (considerada a mais limpa existente) e renovável.
 Consiste basicamente em aproveitar a força dos ventos para produzir eletricidade ou realizar outras tarefas. Um dos exemplos mais conhecidos do uso do vento é o Moinho, que possui suas hélices especiais para absorver o impacto da energia do vento e realizar ações.
 Realizar ações? Não é simplesmente gerar energia?
 Não! O Moinho de Vento evoluiu com o tempo e já possuiu outras funções. Na Idade Média, onde aparentemente surgiram, os moinhos eram capazes de moer o trigo! O giro das hélices acionava o movimento de algumas engrenagens dentro da torre de pedras onde o moinho se instalava. O posicionamento dessas engrenagens era super importante, pois uma rampa era construída em suas bordas, canalizando o trigo depositado pelos fazendeiros para o meio delas. O movimento contínuo, por fim, era capaz de esmagar e moer o trigo, que era jogado para um andar inferior onde ficavam os produtos finais.
 Foi inspirado nesse conceito que inventaram motores capazes de converter o movimento das hélices em eletricidade! O único problema é que o material exato para se produzir, instalar e manusear essas maravilhosas maquinarias é realmente muito caro! Sem falar que existe uma velocidade máxima que os ventos podem alcançar sem danificar o equipamento, podendo, em casos extremos, levar o equipamento a perca total.
 Veja a seguir como é o interior de um moinho de moer trigo tradicional e o de uma Turbina Eólica moderna:



(clique para aumentar)

 Observe, no topo de ambos os equipamentos, a existência de uma espécie de cata vento. Ele indica a direção do vento! Nos primeiros projetos servia apenas para a orientação do dono do moinho, mas em alguns projetos atuais é capaz de redirecionar as hélices para melhor aproveitamento.
 Observe também a grande quantidade de mecanismos de emergência da Turbina Eólica. Perder um equipamento desse porte não é uma opção para os investidores nessa energia. Ainda assim, com todos esses freios e controles, um acidente ainda pode ocorrer! Como o acidente em Ardrossan (uma província da Escócia) onde o material de aproximadamente 3 milhões de dólares simplesmente explodiu ao não aguentar os ventos de alta potência. A província contava com 15 turbinas do mesmo tipo para suprir a necessidade de energia de 20 mil lares.
(momento exato da explosão captado por um fotógrafo local)
 Quem sabe com invenções e investimentos na energia eólica o mundo consiga produzir a mesma em escala muito maior!! Mas por enquanto, parece que dependeremos dessas luxuosas turbinas de milhões de dólares!
 Talvez esses mecanismos estejam mais próximos de serem criados do que nunca! Como o protótipo WindCube...
 Só nos resta aguardar.

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pesquisas: Brunno Guttardi e Kevin Talarico
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Uma Impressora de Energia Solar?

 Para introduzir com classe a Energia Solar, pensamos em começar com uma notícia inovadora!
 Dois jovens cientistas que buscam revolucionar o conceito de sustentabilidade inventaram "Placas Solares Portáteis"! Como se não bastasse, essas pequenas placas são produzidas por uma impressora 3D capaz de produzir uma a cada 15 segundos!
 Essa criação de Alex Hornstein e Shawn Frayne (norte-americanos) combate os principais motivos pelos quais a energia solar foi considerada fora de mão: O custo e o clima.
 Com uma placa solar de bolso e uma impressora da mesma também portátil, o usuário pode colocar suas engenhocas em uso quando for de melhor proveito.
 A DIY Solar Pocket Factory Machine é uma impressora 3D capaz de utilizar materiais não tão específicos para produzir as placas. Além de ser de baixo custo e acessível, você pode utilizá-la quando quiser e aonde quiser!

(Garota asiática segurando a placa solar portátil como símbolo de aprovação da tecnologia)
 Mas, vamos lá! O que é Energia Solar? Como funcionam esses mecanismos e por que foram considerados tão fora de mão?
 Energia solar é aquela proveniente do Sol (por meio da luz e calor), absorvida por meio de painéis de células fotovoltáicas e usados para geração de energia elétrica e aquecimento de água e ambientes em algumas casas e edifícios já adaptados à essa tecnologia.
 Isto é, a utilização da energia solar não se restringe à conversar da radiação do Sol em eletricidade, mas o proveito dessa energia! Esse proveito pode ser feito também por alguns recipientes de metal no exterior da casa para aquecer a água, para evaporação fracionária natural (um processo 'químico' para obtermos sais minerais encontrados na água) e simplesmente para iluminarmos nossas casas e continuarmos realizando nossas ações comuns no dia-a-dia. Isto faz da energia solar: limpa, sustentável e tecnicamente gratuita.
 As placas fotovoltáicas, em específico, funcionam da seguinte forma:

Por meio de células fotovoltáicas, adaptadas para receber e processar radiação solar, seja como luz ou calor, transformando em energia elétrica por meio de geradores, porém, a quantidade de energia gerada ainda é pequena se levada em conta a quantidade de radiação recebida.

 A tecnologia de placas e células fotovoltáicas era fora de mais, até então, pelo custo grande para produzir uma pequena placa que não era capaz de produzir uma quantidade de energia interessante e/ou proporcional à quantidade de radiação solar.
 Agora imagine a popularizando dessa tecnologia e toda a exploração da energia solar como um todo? Se já é interessante observar que projetos de finalidade 'simples' (já apresentado em outro post) como o Domespace podem fazer diferença utilizando da simples iluminação solar e uma produção complexa, então qual será o impacto gigantesco que essa nova tecnologia pode causar?
 Você imagina? Está mais perto do que pensávamos.

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pesquisas por: Brunno Guttardi e Kevin Talarico
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O Calor Da Terra

 Sempre que vamos a um termas natural, nós presenciamos uma fonte de energia de perto. Sabe qual? A Energia Geotérmica!
 Energia geotérmica, também conhecida como geotermal, é aquela gerada através do calor proveniente do interior da Terra. Esse calor é transformado, na usina geotérmica, em eletricidade. Ainda muito pouco usada por falta de áreas disponíveis para implantação de usinas.
 Mas afinal, se a energia provém do centro da terra, porque há falta de áreas disponíveis para implantação de usinas?
 Existe toda uma pesquisa delicada de terreno que deve ser feita, não é todo terreno que consegue suportar uma "fábrica" de energia gigantesca. Isso tudo decorrente dos seguintes motivos:

1- Não são todos os locais que possuem subsolo fornecedor de energia térmica próximo à superfície - Dessa forma, a busca pela energia seria muito trabalhosa e com gastos astronômicos;

2- Nem todos os solos são fortes o suficiente para sustentar as usinas - Se houver uma concentração de rochas vulcânicas abaixo da usina, de onde se aproveita o calor, o solo deve ser tratado ou naturalmente forte, caso contrário, como em solo que sofreu erosão, é possível que acidentes catastróficos possam deixar a usina destruída.

 Mas não é sempre que as usinas geotérmicas utilizam de um calor maior de 150ºC! Este é o caso dos termas naturais.
 Esse técnica é chamada de "utilização direta" e consiste em simplesmente aproveitar da água quente "gratuita" para os fins determinados pelos utilizadores.
 Existe um grande complexo desse modo aproveitamento de termas naturais no Brasil, o famoso Thermas Dos Laranjais, um parque aquático que fornece uso de grandes piscinas relaxantes e outras atrações turísticas.

 Outra forma de utilizar desse energia são as bombas de calor geotérmico (BCG) que são capazes de controlar o clima de um ambiente, usufruindo do calor para trabalhar como um aquecedor e também de sua mecânica avançada para agir ao contrário, esfriando o ambiente absorvendo o calor externo.

 Por fim, temos as grandes usinas geotérmicas, que trabalham com a conversão desse calor para eletricidade. Isso só ocorre quando a energia fornecida é maior que 150ºC, o que as vezes pode ser um pouco trabalho para se conseguir.
 Observe a estrutura comum de uma usina:

 É interessante observar que, apesar da estrutura ser, quase em sua totalidade, padrão, existem motores diferentes para a conversão de energia.
 Num contexto geral, o solo da base da central geotérmica é feito de sedimentos, assim a chuva pode penetrar o mesmo e reabastecer a usina. Essa água acumulada é aquecida pelo calor subterrâneo e elevada às turbinas que, por sua vez, podem agir das seguintes formas:

Se for um sistema de ciclo binário, a turbina será acionada pelo vapor e logo após o mesmo ira ser resfriado e enviado de volta para um tubo com conexão à entrada de vapor e saída de água, dessa forma o vapor troca calor direto com água e poupa o trabalho da mesma precisar voltar ao reservatório subterrâneo.

Já o sistema a seco é o conceito mais simples, onde o vapor simplesmente aciona a turbina e depois é resfriado (geralmente num câmara separada) e reenviado para o subsolo.

Por fim, o sistema de 'flash' consiste num tanque que procede a turbina. Este tanque ira armazenar uma grande quantidade de vapor até que a pressão se tão grande que gire a turbina bem rápido e por um tempo garantidamente mais contínuo.

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 Agora você pode se perguntar, a Energia Geotérmica é renovável, gratuita e com produção eficiente para cobrir os gastos rapidamente, mas será que apresenta riscos?
 Os riscos existem sim. Existe sempre a possibilidade do subsolo ceder e causar algum pequeno evento vulcânico capaz de destruir a usina. Mas as possibilidades são minúsculas, visto que o local é estudado previamente para evitar esse tipo de complicação.
 No entanto, é possível que um distúrbio à dinâmica terrestre possa ser criado! Afinal, estamos mexendo com um material que é ligado diretamente ao núcleo do nosso planeta!
 De uma forma ou de outra, agora sabemos que a energia elétrica pode ser fornecida pela energia bem debaixo dos nossos pés!
 Basta agora achar um lugar apropriado para usufruirmos da mesma...

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pesquisas por: Brunno Guttardi e Kevin Talarico
 (entre outras)
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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Como As Coisas São Feitas


Já parou pra pensar como são feitas as coisas?
 As vezes até sabemos como elas são produzidas. Basta pegar alguns materiais e passar pro um processo de mão de obra com as devidas técnicas. Mas e quando começamos do zero? E quando estamos estudando produtos brutos?
 A Geo SPOT! reuniu informações de duas grandes empresas que produzem materiais um tanto quanto brutos. Acompanhe a seguir como são produzidas as placas de Aço e outros produtos com depoimentos de uma siderúrgica!


Nas siderúrgicas, o aço nasce da retirada das impurezas do ferro
1. O aço é uma liga metálica 3 de ferro purificado. Sua principal matéria-prima é o minério de ferro - que não é ferro puro. Na natureza, o ferro sempre vem ligado a átomos de oxigênio, formando óxidos como hematita (Fe2O3), um dos principais minérios de ferro
2. Assim que o minério de ferro chega à usina siderúrgica, ele é misturado à cal (CaCO3, um composto de cálcio) e ao carvão (C, carbono puro), ingredientes que nas etapas seguintes vão ajudar a purificar o ferro, transformando-o em aço
3. A mistura de hematita, cal e carvão segue para o alto-forno - um forno que recebe oxigênio e arde a 1 200 ºC - , onde o objetivo é purificar o minério de ferro, retirando os átomos de oxigênio e de areia fina que ele contém
4. A purificação acontece em duas etapas. Primeiro, os átomos de oxigênio (O2) injetados no forno se combinam com átomos de carbono (C) do carvão, formando moléculas de monóxido de carbono (CO)
5. Em seguida, o monóxido de carbono reage com a hematita (Fe2O3), gerando como produto moléculas de gás carbônico (CO2) e de ferro (Fe)
6. A cal (CaCO3) também ajuda na purificação: ela serve para atrair outro tipo de impureza presente no minério de ferro - minerais como silício (Si), cálcio (Ca) e alumínio (Al). A reação da cal com esses minerais produz a chamada escória, substância usada como matéria-prima na pavimentação de rodovias
7. Depois das reações de purificação, o ferro que sai do alto-forno é o chamado ferro-gusa - um ferro em estado líquido e sem oxigênio, mas com elevado teor de carbono e com impurezas como silício, manganês e enxofre, elementos que tornam o ferro bastante frágil
8. Depois de passar pelo alto-forno, o ferro-gusa chega ao conversor, onde recebe uma pulverização de magnésio (Mg) e um intenso jato de oxigênio. Essa reação gera como produtos óxidos de enxofre, magnésio, fósforo e silício (que são retirados da mistura) e aço - ferro com baixa porcentagem de carbono (no máximo 2%), que segue em frente
9. Ainda em estado líquido, o aço é transferido do conversor para um molde, onde o líquido incandescente ganha a forma de barras ou chapas e é resfriado por jatos de água, passando do estado líquido ao sólido. No fim dessa etapa, as barras ou chapas de aço são cortadas por uma tocha especial
10. Cortadas em pedaços, as barras ou chapas de aço seguem para a laminação, onde ocorrem duas coisas: primeiro, o aço é reaquecido a 1 000 ºC tornando-se mais moldável. Segundo, ele é moldado por cilindros que diminuem a espessura da barra até a medida desejada
11. Depois da laminação, o aço pode seguir dois caminhos. Ele pode ser resfriado e comercializado diretamente na forma de vergalhões, barras de metal usadas para erguer casas e edifícios, por exemplo. Ou...
12. ...O aço pode seguir na linha de produção e passar por uma máquina chamada bloco, que transforma o aço laminado em fios de aço e reduz sua espessura. O "fio-aço", então, pode servir de matéria-prima para a fabricação de outros produtos, como arames e pregos.
 E quanto ao outro produto? Concreto!
 Isto mesmo! Sabemos que profissionais na área da construção podem preparar concreto na hora fazendo uma mistura de materiais, mas existem empresas que produzem placas de concreto prontas e com especializações, resumindo a mão de obra apenas para a instalação.
 Esse é o caso da Concremix, que descreveu todo o processo da extração de seus materiais retirados da Pedreira de Mairiporã:

Decapeamento: Consiste na retirada do material de capeamento que fica sobre o material rochoso, com a utilização de escavadeiras, tratores e caminhões e o transporte para regiões próximas à área de lavra.

Perfuração: É preciso preparar o local do carregamento. Para isso usamos perfuratrizes hidráulicas e pneumáticas, perfuramos a rocha formando as "malhas de fogo", que servirá de base para o carregamento e desmonte da bancada.

Desmonte: Com aplicação de cargas adequadas, criação de uma malha eficiente e elementos geométricos, é possível gerar descontinuidades na rocha "in situ" e reduzir um maciço rochoso a uma pilha de fragmentos com formas e dimensões viáveis para o trabalho.

Carregamento e Transporte: Executada por carregadeiras, limpam o material das praças e carregam os caminhões fora de estrada, para o transporte do material até o beneficiamento.

Britagem Primária: O material coletado sofre a primeira redução de tamanho pela ação dos britadores de mandíbula. Nessa etapa é produzido o material que os pedreiros utilizam para confeccionarem seu próprio concreto sob a medida universal de grãos.

Pulmão Primário: Agora o material é direcionado ao pulmão primário, que servirá de estoque de material para cobrir alguma parada na produção e também como local de coleta de material com faixa granulométrica adequada para venda.

Britagem Secundária: O material coletado no pulmão primário é transportado para a britagem secundária, onde novamente o material sofrerá redução granulométrica, assim como na britagem primária.

Britagem terciária e quaternária: Continua as etapas de redução do material, diferentes apenas pelo fato de utilizarem britadores giratórios.

Peneiramento: Etapa de separação em peneiras vibratórias dos diversos produtos nas faixas granulométricas da pedra britada.


E agora? Consegue imaginar melhor a origem das coisas?
 É sempre muito interessante fazer a análise desse tipo de coisa, afinal é engraçado pensar que existem processos gigantescos e delicados que antecedem os processos que conhecíamos!


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Afinal, Para Quê Servem Os Minérios?


  Exploração, Mineração, Escavações... Quantas vezes esses assuntos já não apareceram em algum lugar e nunca paramos para nos perguntar a importância de seus produtos? Aqui vai então uma explicação especial da Geo SPOT! para você, curioso e/ou estudante de geografia!

A exploração mineral é um dos maiores movimentadores da economia mundial, já que boa parte dos minerais presentes nas rochas tem grande utilidade no cotidiano de milhões de pessoas em todo o mundo. Uma rápida olhada ao redor pode surpreender. Basta nos perguntarmos de que são compostos os objetos e as estruturas que nos cercam.
Nas casas, produtos derivados de rochas e minerais espalham-se do chão ao teto: o cimento nas paredes, o cobre nos fios elétricos e o ferro nos encanamentos. Os eletrodomésticos, a tela do computador e até os fertilizantes que permitem a produção dos alimentos trazem em sua composição substâncias provenientes da mineração.
Porém, para que todo esse material chegue a nossas mãos, ocorrem diversos processos desde sua extração até seu manuseio:
Primeiramente, é necessário achar o material na natureza, nas jazidas, locais onde o mineral é encontrado em estado bruto, normalmente misturado a outros minerais.
Depois de estudar o terreno onde se encontra a jazida, começa então a escavação, quando a jazida passa a ser uma mina (daí o termo mineração), onde passa por um novo estudo para se determinar a quantidade e o método a ser utilizado para extração do minério.
Quando começa o processo de extração dos minerais presentes, a mina passa a ser uma lavra, onde o material é separado de outros elementos, já que a maioria deles é encontrada em substâncias como óxidos, sulfatos, etc.

Na economia, a mineração tem grande influencia, pois além de gerar matéria prima para as indústrias metalúrgica e siderúrgica, também gera empregos e influencia na implementação de novas empresas de mineração e tratamento de minerais. Hoje no mundo, as principais empresas de mineração são brasileiras e chinesas, como a Vale (Brasil), a Votorantim (Brasil), a Shenhua (China) e a BHP Billiton (Austrália).
A China, além de maior produtora, é também a maior exportadora de minerais no mundo, já que tem mão de obra barata e enormes jazidas ainda intocadas. Porém, essa busca desenfreada por minério pode causar problemas como, por exemplo, o trabalho escravo em minas subterrâneas, que pode causar até a morte de funcionários, além da devastação de várias planícies e põe em risco até mesmo uma das Sete Maravilhas do Mundo atual, a Grande Muralha da China, que sofre diversos danos devido à escavações ilegais muito próximas aos muros, que em alguns lugares já estão em ruínas segundo pesquisadores.


O Gráfico mostra em toneladas a produção de ferro na China entre 1993 e 2007.
(clique para aumentar)

E para você que visita a Geo SPOT! de São Paulo, uma curiosidade interessante. Você conhece a Pedreira de Mairiporã? É uma gigantesca pedreira exposta! É possível realizar várias atividades turísticas lá. Além disso, é onde algumas grandes empresas trabalham e retiram minérios. Fica ao norte do grande centro de São Paulo e não totaliza nem uma hora e meia de viagem até lá!
O Brasil também tem grande importância no cenário mundial, tendo duas de suas mineradoras entre as maiores no mundo, além de gigantescas jazidas como a Serra dos Carajás, localizada ao norte do Brasil, com quantidades enormes de Ouro, Cobre, Bauxita, Manganês, Estanho e muitos outros minerais em grande escala. É também a maior jazida de Ferro no mundo, gerando interesse de muitas companhias internacionais.


Serra dos Carajás, a maior reserva de ferro do planeta.
Além dos minerais encontrados na Serra dos Carajás, também foram encontrados diversos sitios arqueológicos que evidenciam a presença humana em tempos pré-históricos, o problema é que grande parte desses sítios foi destruída devido a exploração e mineração ilegal.

Os principais alvos de escavações são o Ouro, o Ferro e o Cobre, usados na indústria metalúrgica para produção de diversas peças do nosso dia-a-dia, desde um simples anel até mesmo uma geladeira ou um carro, o que mostra o porquê do potencial econômico da mineração.

Quer saber como funciona alguns dos processos de manuseio e extração de alguns minérios? A Geo SPOT! organizou também um post explicativo de dois processos curiosíssimos!

pesquisas por: Brunno Guttardi
revisão por: Kevin Talarico


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sábado, 27 de outubro de 2012

Tecnologias do Novo Mundo

Você já parou para olhar as novidades tecnológicas e se sentiu perdido diante de tanta inovação? Já sentiu como se já não soubesse de nada que está acontecendo? Já se sentiu "ultrapassado"?
 Bom, pensando nisso, nós da equipe Geo SPOT! decidimos fazer uma reunião das ideias que prometem inovar completamente o nosso futuro quando o tema é Energia.
 Primeiro de tudo, fizemos uma pesquisa básica nos blogs e sites mais confiáveis sobre tecnologia, como o Engenharia É e o Tecmundo. Depois de selecionarmos as novidades mais surpreendentes e com gigantesco potencial, pesquisamos sobre os autores de cada uma dessas novas tecnologias, assim como fotos e sites oficiais.
 Preparamos então uma galeria de fotos! Você consegue imaginar do que se trata cada uma?






 E aí? Já conseguiu imaginar as funções de cada uma das novas tecnologias? Então prepare para ficar impressionado. (Todos os links, exceto o Windcube, te levarão para a página oficial da empresa criadora da determinada tecnologia, isto é, estará em outra língua)
 A primeira imagem é o WindCube (Traduzido para "Cubo de Vento). Criado por Liao-Hsun Chen, o projeto que concorreu no Idea Awards 2011 é um aparelho moderno e estiloso capaz de aproveitar a brisa suave que bate nas paredes externas de nossas casas. De uma forma onde, quando não está ventando, o sistema encolhe as hélices, quando há uma brisa suave, ele as prepara para absorver a energia eólica, e quando os ventos ficam violentos demais, as hélices encolhem novamente para não danificar o produto! E se você utilizar mais de um aparelho, você pode ligá-los um ao outro, criando um circuito de energia renovável. Estima-se que, se o produto for levado a sério e produzido para o comércio, apenas 14 desses podem fornecer energia suficiente para uma família de tamanho regular (até 4 pessoas).
 E a segunda imagem? O que poderiam ser esses prédios tortos no meio de avenidas? Pois bem, esse é o futuro de Chicago! O chamado "Co2ngress Gateway" (Co2ngresso do Caminho em formato de portão - É uma adaptação das palavras "Congresso + CO2" e "Portão com Expressway", que é a avenida onde será construído) é o primeiro prédio do lugar capaz de criar energia de biomassa e limpar a poluição do ar! O prédio será todo feito com duas paredes, uma parede externa feita quase toda com vidro e com entrada de ar, e outra feita de concreto. As paredes serão feitas assim pois entre uma e outra haverá um pequeno jardim por andar feito com plantas com alto índice de fotossíntese, capazes de filtrar o ar. Além disso, a tecnologia das paredes irá inibir a entrada e saída de áudio, uma vez visto que a Expressway é uma avenida super movimentada onde carros não perdoam os ouvidos dos trabalhadores locais. E pra concluir, os jardins do Co2ngress irá possuir uma mini-fazenda de plantas utilizadas na produção de energia de biomassa!
 A terceira imagem trata de um projeto um tanto quanto parecido com o Co2ngress, mas com uma grande diferença: As paredes desse projeto chamado BIQ serão cheias de algas! Será um prédio comercial onde duas camadas de parede de vidro irão prensar uma espécie de alga de tratada. O vidro possui uma extrema tecnologia que faz com que as algas cresçam mais depressa e conseguem captar a energia criada pelas mesmas. Ou seja, o prédio vai ser capaz de criar sua própria energia através das algas em suas paredes! O projeto está concorrendo ao "International Building Exhibition" de Hamburgo (IBA) e já está em construção!
 Já esse esquema da quarta imagem representa o futuro dos combustíveis! Nós já vimos no Geo SPOT! um post sobre um carro movido a ar comprimido, certo? Já a "Air Fuel Synthesis" resolveu investir suas pesquisas num projeto capaz de produzir combustível através do Ar! Um combustível líquido feito a partir da eletrólise da água, liberando o hidrogênio puro que encontramos misturado nas células do ar, com o Hidrogênio puro produzido, eles misturam com o CO2 filtrado do ar, criando o tal composto líquido. As pesquisas conseguiram produzir 5L dessa substância em um mês! Segundo o diretor da empresa, em alguns anos eles conseguirão acelerar a produção e tentarão fazê-la atingir uma escala comercia capaz de produzir 5L por hora em cada gerador!
 A última, mas não menos importante imagem, trata de um sucesso fenomenal da empresa francesa de projetos arquitetônicos chamada "Domespace". Seu grande projeto se baseia nessa casa redondo que podemos ver. Apenas uma casa feita com produtos naturais? Nem pensar. O projeto auto-intitulado com o nome da empresa é uma casa capaz de GIRAR de acordo com a posição do Sol numa velocidade bem lenta e gastando uma quantidade de energia minúscula. Conforme a casa gira, o Sol poderá ser aproveitado e você não precisará sempre ficar acendendo as luzes da casa porque não há luz solar lá! Esse projeto somado à tecnologia de energia solar poderá inovar o conceito de aproveitamento de materiais da natureza, pois você vai aproveitar a madeira reflorestada, a área subterrânea feita com pedrinhas que reduzem o atrito do giro da casa e até os raios solares para iluminar sua casa com mais eficiência e criar energia solar!
 E todas essas tecnologias surpreendentes são apenas o começo! Lembre-se que nós reunimos apenas aquelas que estão diretamente relacionadas com fontes de energia e sustentabilidade, nem mencionamos os futuros celulares com formato de relógio, os tijolos feitos com sangue de gado, androides quase perfeitos que poderão ser usados como corpos para quem teve o seu corpo mutilado e as tiaras que nos dão capacidade de mexer no computador com a força da mente.
 Depois de todo esse banho de informações das Tecnologias do Novo Mundo, você já consegue imaginar como será a Vida nos próximos anos?
 Fique preparado.


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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Energia Nuclear

  O que você sabe sobre a mais potente e perigosa fonte de energia existente?
  Não que ela apresente riscos, mas quando existe um acidente numa usina nuclear, não sobram muitas pessoas saudáveis.
  A Energia Nuclear nada mais é que uma forma de trabalhar com elementos químicos à escala atômica e produzir energia através disso. Os principais materiais radioativos utilizados são o Plutônio, o Césio e o Urânio, mas existem outros tipos de "combustíveis" para esses processos.
  Mas o mais incrível é que é uma fonte de energia limpa! Isto é, não emana gases poluentes no ar! E, aliás, é a maior fonte atual. Veja no gráfico:
Isto tudo devido aos seus diversos sistemas de produção de energia.
  Sim, você leu direito. Não existe apenas uma maneira de se produzir energia nuclear, e sim diversas formas! Dividimos elas, primeiramente, em dois gêneros recheados de subgêneros: Os Reatores Nucleares de Fissão e os Reatores Nucleares de Fusão.

FISSÃO
  Num reator nuclear de fissão, utiliza-se da divisão do núcleo de um elemento. Este processo irá liberar uma quantidade de energia gigantesca que, quando contida, é convertida em eletricidade. Vamos imaginar um exemplo de situação utilizando urânio como elemento:
   A fissão dos átomos de urânio dentro das varetas do elemento combustível aquece a água que passa pelo reator a uma temperatura de 320 graus Celsius. Para que não entre em ebulição – o que ocorreria normalmente aos 100 graus Celsius -, esta água é mantida sob uma pressão 157 vezes maior que a pressão atmosférica. 
Esse vapor, depois de mover a turbina, passa por um condensador, onde é refrigerado pela água do mar, trazida por um terceiro circuito independente. A existência desses três circuitos impede o contato da água que passa pelo reator com as demais. 
Uma usina nuclear oferece elevado grau de proteção, pois funciona com sistemas de segurança redundantes e independentes (quando somente um é necessário).

O gerador de vapor realiza uma troca de calor entre as águas deste primeiro circuito e a do circuito secundário, que são independentes entre si. Com essa troca de calor, a água do circuito secundário se transforma em vapor e movimenta a turbina - a uma velocidade de 1.800 rpm - que, por sua vez, aciona o gerador elétrico.
Esquema de Reator Nuclear PWR
(clique para aumentar)
 É importante destacar que existem diversos subgêneros dentro do conceito de Reatores Nucleares de Fissão. São eles:
 LWR - Light Water Reactors: Utilizam como refrigerante e moderador a água leve (água comum) e, como combustível, o urânio enriquecido. Os mais utilizados são os BWR (Boiling Water Reactor ou reator de água em ebulição que são mais baratos para instalar, porém deixa contaminar parte do material, o que pode gerar o dobro do trabalho na hora da manutenção) e os PWR (Pressure Water Reactor ou reatores de água a pressão - usado de exemplo no desenho àcima), estes últimos considerados atualmente como padrão. Em 2001 existiam 345 em funcionamento.
CANDU ou PHWR - Canada Deuterium Uranium/Pressure Heavy Water Reactor: Utilizam como moderador água pesada (cuja molécula é composta por dois átomos de deutério e um átomo de oxigênio) e, como refrigerante, água comum (água leve). Como combustível, usam urânio comum. Existiam 34 em operação em 2001.
FBR - Fast Breeder Reactors: Utilizam nêutrons rápidos no lugar de térmicos para o processo da fissão. Como combustível utilizam plutônio e, como refrigerante, sódio líquido. Este reator não necessita de moderador. Em 2001 havia apenas quatro deles em operação .
HTGR - High Temperature Gás-cooled Reactor: Usa uma mistura de tório e urânio como combustível. Como refrigerante, utiliza o hélio e, como moderador, grafite. Existiam 34 em funcionamento em 2001.
RBMK - Reactor Bolshoy Moshchnosty Kanalny: Sua principal função é a produção de plutônio, e como subproduto gera eletricidade. Utiliza grafite como moderador, água como refrigerante e urânio enriquecido como combustível. Pode recarregar-se durante o funcionamento. Apresenta um coeficiente de reatividade positivo. Em 2001, existiam 14 desses reatores em funcionamento .
ADS - Accelerator Driven System: Utiliza uma massa subcrítica de tório. A fissão é produzida pela introdução de nêutrons no reator de partículas através de um acelerador de partículas. Ainda se encontra em fase de experimentação, e uma de suas funções fundamentais será a eliminação de resíduos nucleares produzidos em outros reatores de fissão.

Veja a quantidade do uso desses reatores no mundo todo:
(clique para aumentar)


FUSÃO
  Os reatores nucleares de fusão, na verdade, não possuem pesquisas suficientes para torná-los viáveis para a produção em massa de energia. As pesquisas correm há mais de 50 anos. Já sabemos de muito, mas ainda não é o suficiente.
  O processo de fusão funciona, basicamente, com a junção de dois núcleos de dois elementos diferentes através da atração de "positrons" e "neutrinos". Existe uma força, chamada repulsão eletromagnética, que impede os átomos e seus núcleos de se tocarem. Na teoria, existe um ponto no processo onde a repulsão eletromagnética é tão forçada que ela quebra, os núcleos se tocam e ocorre uma liberação de energia gigantesca. Esse ponto é chamado de "Breakeven" e consiste numa força absurda de energia que força um átomo contra o outro. Mais uma vez, na teoria, a liberação de energia deve ser muito maior do que a energia gasta para realizar o Breakeven, mas ainda não encontraram uma forma eficaz de realizar esse processo.
  As formas mais eficazes, por enquanto, de se realizar essa força são:
  O Confinamento Inercial: Realizado através pela força de raios lasers;
  O Confinamento Magnético: Consiste em manter o material que irá fundir num campo magnético enquanto se tenta alcançar a temperatura e pressão necessárias. Uma forte corrente eléctrica passa através do hidrogênio para o aquecer e formar um plasma, enquanto um campo magnético comprime o plasma e o impede de tocar nas paredes. Mesmo que toque no recipiente, não existe perigo, já que só são aquecidas quantidades muito pequenas de hidrogênio; as paredes arrefecem simplesmente o plasma mais do que o plasma aquece as paredes.
  Infelizmente, as pesquisas ainda carecem de resultados, mas as expectativas são de uma produção de energia surpreendentemente grandes! Será esse um grande avanço futuro da Energia Nuclear?

HISTÓRICO RUIM
   Apesar de todos esses benefícios, a população mundial e os governos ainda mantém “um pé atrás” quanto a produção de energia nuclear e suas usinas, primeiramente, pelo risco de acidentes, que apesar de muito pequeno, é existente e pode ser extremamente destrutivo, como pode ser visto em casos como Chernobyl (1986) e Fukushima (2011).
Outro fator que causa certo receio, é o descarte do lixo nuclear (os elementos usados no processo, a água usada nos reatores, etc.) que além de ser de difícil manuseio, é altamente radioativo, podendo contaminar o ambiente.

NO MUNDO TODO
   Alguns países ainda têm receio quanto à Energia Solar, outros estão loucos para embarcar nas pesquisas, instalações e produções de energia. Nós da Geo SPOT! encontramos alguns valores interessantes da distribuição de usinas nucleares ao redor do mundo! Veja:
(clique para aumentar)
Na tabela ao lado podemos ver que o mundo todo, até Novembro do ano passado, possuía 434 usinas em uso!
 Mas existe um problema, até Outubro do mesmo ano, mais de 80% das usinas possuíam mais de 20 anos de funcionamento. Este número alarmante indica que, até 2030, 143 reatores serão fechados por término de Vida Útil. Isto irá forçar a manutenção de muitas usinas num "curto" período de tempo.
 Enquanto o risco de Vida Útil das usinas mundiais não se agrava, estão em construção 65 novas usinas! Esses valores demonstram o grande interesse de alguns países para ingressar e se destacarem nessa corrida da Energia Nuclear. O maior destaque vai para a China, que está construindo 29 novos reatores! Observe:


(clique para aumentar)


Enquanto o mundo se prepara para a maior febre nuclear, que tal dar mais uma olhadinha no Geo SPOT! ?

fontes: http://www.eletronuclear.gov.br/Saibamais/Espa%C3%A7odoConhecimento/Pesquisaescolar/EnergiaNuclear.aspx
Pesquisas por: Kevin Talarico e Brunno Guttardi

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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Green Pass!

 Centenas e centenas de pessoas passam todos os dias por diversas catracas, realizando a ação quase que roboticamente. Será que ninguém nunca parou para perceber que, apesar de parecer pequeno, as catracas eletrônicas apresentam um gasto de energia?
  Pois é, estudantes da Universidade de Tecnologia de Guangdong pararam para pensar e desenvolveram o Green Pass. Um curioso design para uma catraca, não? Mas ela não precisa sempre da eletricidade proveniente de qualquer indústria! Ela se auto-sustenta!
 Green Pass significa "Passe Verde" e simboliza a missão da sociedade inovadora de investir na sustentabilidade. Cada vez que alguém passa pela catraca e movimenta seus braços, uma quantidade de energia cinética é criada e convertida instantaneamente em eletricidade, fazendo com que os próprios usuários produzam a energia necessária. A catraca é capaz de receber bilhetes, cartões, moedas, notas e também consegue realizar a contagem de quantas pessoas passaram por ela, estipulando, às empresas, um número exato da preferência de unidade monetária.
 O projeto percorreu por todos os continentes, ganhando prêmios em vários países, como o prêmio alemão chamado "Oscar do Desenho Industrial". O total de premiações chegam a mais de 20.
 Agora, imagine a grande diferença que isso faria na economia de um país que resolvesse instalar esse sistema? Será que as grandes empresas fornecedoras de rede elétrica ficarão felizes com isso? Até que ponto a inovação agrada a todos?

(fontes: Engenharia E e Garimpo Verde.)



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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Energia Hidrelétrica

 Nosso mundo não é chamado de "Planeta Azul" a toa. Cerca de 2/3 de toda a superfície terrestre é formada por água, desde calotas polares até rios e lagos. Foi pensando nessa superioridade em números e na força das águas que o homem teve a ideia de produzir energia a partir desses fatores! Daí vem o nome "Hidrelétrica" (Hidra de Água).
 Mas para aproveitar dessa força e convertê-la em energia, um grande processo da instalação de barragens e aparelhagens é necessário.
 Geralmente, tudo começa com a construção de um dique que pode acumular a água em barragens ou obrigar o fluxo natural da água a seguir por dentro dele. A água que é acumulada nas barragens permanecerá sem fluir até que uma quantidade suficiente consiga gerar energia cinética continua em lâminas localizadas dentro da barragem. Essas lâminas irão girar, ativando um motor que irá abastecer a chamada casa de energia que, por sua vez, é o local onde se armazena e até se administra a energia criada nesse processo. Observe:

 É interessante que, após fazer girar as turbinas/lâminas, a água sai pelos "canais de fuga" e volta ao seu leito normal.
 Dessa forma, a Energia Hidrelétrica se torna uma das famosas energias "sustentáveis" e limpas, isto é, que não apresentam danos relevantes à natureza por serem fontes de energias renováveis e que não produzem elementos químicos/tóxicos que agem contra o ambiente.
 Mas apesar de todos esses benefícios, as instalações desses equipamentos podem ser um tanto quanto caras e intimidadoras para alguns países, visto que precisamos analisar qual é o "Potencial Hidrelétrico" do mesmo.
 O Potencial Hidrelétrico é o resultado da soma de valores de rios significantemente grandes e correntezas aproveitáveis de um país. Devemos ter em mente que não é qualquer rio/fluxo que pode ser alterado e/ou receber uma usina hidrelétrica, pois até as menores das alterações no nível da água pode resultar em estragos grandes na natureza. Sendo assim, observe, numa porcentagem mundial, quais são os países de maiores potenciais:
(clique para expandir)

Veja também a tabela dos maiores consumidores de Energia Hidrelétrica (de 2006 e 2007)

(clique para expandir)

Observe a inclusão e participação importante de países emergentes na tabela (como Brasil, Rússia, Índia e China). Isso tudo atribui-se aos grandes investimentos nessa fonte de energia nos últimos 30 anos.
 No Brasil, a usina de Itaipu é a maior fonte de energia do país, gerando energia até para países vizinhos, como Paraguai e Bolívia.
Para isso, no entanto, foi erguida uma enorme estrutura de concreto e ferro, que represa e desvia a água corrente do rio Paraná, fazendo com que seja enviada com maior força à turbinas onde ocorre a geração de energia. Outras usinas importantes no mundo são: a usina das Três Gargantas, a maior do mundo, localizada na China e a represa Grand Coulee, nos Estados Unidos.

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